Além disso, a OMS pediu ainda “maior transparência” para entender as origens da pandemia.
“Hoje cedo, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, conversou com o ministro Ma Xiaowei, diretor da Comissão Nacional de Saúde da China, sobre a situação da covid-19 no país”, disse a organização, em comunicado.
Agradecendo a reunião, a OMS solicitou a divulgação pública de informação sobre a situação geral na China.
Nas últimas semanas, o diretor-geral e outros funcionários da OMS criticaram a relutância da China em partilhar dados confiáveis sobre a “onda de covid-19” que está a “varrer o país”.
A OMS salientou estar a analisar informação do início de dezembro de 2022 a 12 de janeiro de 2023 para uma melhor compreensão da situação epidemiológica e do impacto desta “onda de covid-19 na China”.
A organização salientou ter tomado nota dos “esforços feitos pelas autoridades chinesas para reforçar” os cuidados de saúde, incluindo os cuidados intensivos.
A China registou quase 60.000 mortes nos hospitais ligadas à pandemia de covid-19 desde o levantamento das rígidas restrições para combater a doença feito no país há um mês, anunciaram hoje as autoridades.
“Um total de 59.938 [mortes] foi registado entre 8 de dezembro de 2022 e 12 de janeiro de 2023”, avançou à imprensa o responsável da Comissão Nacional Sanitária da China, Jiao Yahui, referindo que o registo não tem em consideração as mortes que aconteceram fora das estruturas médicas.
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