As chamas deflagraram na traseira de um modelo com motor a gasolina (M3) numa viagem na autoestrada de Namyangju, sem que tenham resultado feridos, informaram a polícia e os bombeiros à agência noticiosa local Yonhap.
“Ouvi uma pancada na parte traseira do automóvel enquanto conduzia e então começou a sair fumo”, segundo o proprietário do veículo, citado pela polícia.
Este foi o 39.º incêndio de um veículo da marca alemã este ano e afetou uma viatura não incluída na lista dos que devem ir à revisão, estando ainda por determinar a origem exata do incêndio.
Face aos casos anteriores, o fabricante automóvel tinha pedido desculpas, na semana passada, em Seul, e anunciou a chamada à revisão de mais de 106 mil veículos de 42 modelos.
A chamada à oficina também acontecerá na Europa para 324 mil viaturas.
Fonte oficial do grupo automóvel a revelou à Lusa, na passada quarta-feira, que quase 2.400 veículos BMW serão chamados à revisão em Portugal.
A chamada dos veículos ocorreu depois de uma investigação do fabricante ter revelado um “mau funcionamento do módulo de recirculação dos gases de escape (EGR) que pode, em casos extremos, originar um fogo em alguns modelos BMW com motores a gasóleo”.
“O BMW Group decidiu levar a cabo uma ação de chamada por forma a analisar o módulo EGR nos modelos BMW Série 3, Série 4, Série 5, Série 6, Série 7, X3, X4, X5, X6 com motores Diesel de 4 cilindros (produzidos entre abril 2015 e setembro 2016) e motores diesel de 6 cilindros (produzidos entre julho 2012 e junho 2015)”, referiu informação oficial.
O fabricante referiu que, em alguns casos, o radiador do módulo EGR pode ter fugas de líquido de refrigeração, que se acumula no módulo EGR.
“Quando combinado com sedimentos de óleo, este líquido pode tornar-se combustível. Devido às altas temperaturas dos gases de escape nesta unidade, estes depósitos podem inflamar-se e provocar, em casos extremos, um fogo”, explicou ainda a BMW.
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