No serviço de mensagens Telegram, o presidente da câmara de Kharkiv, Ihor Terekhov, escreveu que a bomba atingiu o 10.º andar do edifício e o “fogo alastrou por quatro andares, do 9.º ao 12.º”.
Por sua vez, o governador regional de Odessa, Oleh Kiper, disse que as duas mortes aconteceram nos subúrbios da cidade portuária ucraniana no sábado à noite e outra pessoa ficou ferida.
A Força Aérea Ucraniana adiantou hoje que abateu 10 dos 14 drones e um dos três mísseis que a Rússia lançou na noite passada.
Entretanto, o Ministério da Defesa de Moscovo disse ter abatido 29 drones ucranianos durante a última noite, nas regiões oeste e sudoeste, sem danos provocado pelos destroços que caíram no solo. Acrescentou que outro drone ucraniano foi abatido hoje de manhã na região oeste de Ryazan.
Embora a Ucrânia e a Rússia lancem regularmente ataques noturnos com drones no território um do outro, as autoridades ucranianas geralmente não confirmam nem negam ataques dentro das fronteiras russas.
Os últimos ataques ocorreram após a Ucrânia ter feito um novo apelo no sábado ao Ocidente para lhe permitir utilizar os mísseis de longo alcance.
Até agora, os Estados Unidos permitiram que Kiev utilizasse armas norte-americanas apenas numa área limitada dentro da fronteira da Rússia com a Ucrânia.
As autoridades de Kiev defendem que as armas são vitais para enfraquecer a capacidade da Rússia de atacar a Ucrânia e forçá-la a mover as suas capacidades de ataque para mais longe da fronteira.
Hoje, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recorreu às redes sociais para apelar novamente a uma mudança na política ocidental sobre o uso de armas de longo alcance, referindo que a Rússia lançou “cerca de 30 mísseis de vários tipos, mais de 800 bombas aéreas guiadas e quase 300 drones de ataque contra a Ucrânia” esta semana.
“A Ucrânia precisa de um forte apoio dos nossos parceiros para defender vidas contra o terror russo — defesa aérea, recursos de longo alcance, apoio aos nossos guerreiros. Tudo o que ajudará a forçar a Rússia a pôr fim a esta guerra”, escreveu Zelensky no X.
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