O país acolheu esta semana 31 cidadãos oriundos da Turquia, Egito e Itália, elevando para 2.807 o total de cidadãos estrangeiros recebidos ao abrigo de diferentes programas internacionais, refere uma nota de imprensa conjunta dos ministérios de Estado e da Presidência, da Administração Interna e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Trinta deles são refugiados, sendo oito oriundos da Turquia e 22 do Egito, e foram acolhidos em diferentes distritos, entre os quais Braga, Bragança, Castelo Branco e Lisboa.
A sua chegada eleva para 772 o total de cidadãos recebidos ao abrigo do Programa Nacional de Reinstalação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), beneficiando do Estatuto de Refugiado concedido pelo Ministério da Administração Interna e do Estatuto de Proteção Internacional enquanto aguardam pelo Título de Residência para Refugiado.
Portugal é o sexto estado-membro da União Europeia que mais refugiados recebeu ao abrigo do Programa de Recolocação aprovado por Bruxelas, tendo acolhido 1.550 refugiados, vindos da Grécia (1.190) e Itália (360), entre dezembro de 2015 e abril de 2018 e distribuídos por 97 concelhos do país.
No mar, as autoridades portuguesas já resgataram um total de 235 cidadãos estrangeiros, que foram acolhidos no país após serem salvos na travessia da África para a Europa.
Portugal já acolheu 105 menores não acompanhados no contexto da sua recolocação, tratou de uma centena de processos de transferência de requerentes de proteção internacional e recebeu 142 requerentes de asilo ao abrigo do acordo entre a UE e a Turquia, entre junho de 2016 e dezembro de 2017.
Portugal tem dado prioridade ao acolhimento e integração de refugiados.
A presidir este semestre ao Conselho da União Europeia, tem apoiado propostas como o Novo Pacto para a Migração e Asilo, para combater o tráfico de seres humanos e o auxílio à imigração ilegal.
O Dia Mundial do Refugiado foi instituído em 2001 pelas Nações Unidas.
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