“[…] 28 de fevereiro de 2022 é o último dia em que estas notas podem ser trocadas, pelo contravalor em euros, no Banco de Portugal e ainda existem cerca de 11 milhões de notas, no valor de 95 milhões de euros, nestas condições”, lê-se num boletim do Banco de Portugal (BdP).
A troca pode ser efetuada na tesouraria do BdP ou através de correio registado com valor declarado.
Neste último caso, as notas terão que ser acondicionadas num envelope, juntamente com os elementos de identificação de proprietário, que, por sua vez, terá que ser colocado dentro de outro sobrescrito remetido ao departamento de emissão e tesouraria do supervisor financeiro.
Podem ser trocadas as notas da última série, conhecida como “Descobrimentos”, intactas, danificadas ou mutiladas.
Contudo, se estiverem incompletas ou danificadas, têm que apresentar, pelo menos, um fragmento com 75% da nota ou um conjunto de fragmentos que, por justaposição, perfaça essa mesma percentagem.
Segundo o boletim do BdP, “em 28 de fevereiro de 2002, data em que deixaram de poder ser utilizadas em pagamentos, estavam na posse do público 15,1 milhões de notas desta série, tendo apenas 24% e 40%, respetivamente, dessa quantidade e valor retornado ao Banco de Portugal até ao final de outubro de 2021”.
O euro foi criado em 01 de janeiro de 1999, tendo sido fixado, na altura, que um euro correspondia a 200,482 escudos.
Três anos depois, o euro entrou em circulação em 12 Estados-membros.
Em 01 de março de 2002, as notas de escudo perderam o curso legal, sendo que, durante dois meses, o euro circulou, em simultâneo, com a divisa nacional.
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