Como te chamas?

Ricardo Figueiredo.

O que faz a tua startup?

A LUGGit é uma plataforma que disponibiliza um serviço de recolha, armazenamento e entrega de bagagem, em tempo-real.

Em modo resumo: quando, como e porque é que nasceu a tua empresa?

A LUGGit começou oficialmente em janeiro de 2019. Surgiu porque, na altura, eu era gestor de um hostel em Aveiro (de onde sou natural) e os meus hóspedes estavam sempre a questionar-me sobre o que fazer com as bagagens antes do check-in ou depois do check-out. Percebi que se tratava de um problema global quer para quem viaja, quer para quem gere alojamentos/hotéis.

O que fazias antes de seres empreendedor?

Estudava, basicamente. Ainda que tenha tido experiências profissionais enquanto estudava (tirei licenciatura em Marketing na Universidade de Aveiro), assim que terminei a licenciatura fundei o meu primeiro negócio, o hostel, e depois daí, como referi, surgiu a LUGGit.

Como é que a tua startup está a mudar o setor do Turismo?

A LUGGit é a única empresa, ao dia de hoje, que disponibiliza aos viajantes uma experiência flexível, rápida e segura para que possam aproveitar melhor o seu tempo, sem bagagem. Para além disso, somos também a única que integra facilmente tecnologia no setor hoteleiro para que todos possam beneficiar desta solução.

Já pagas o teu salário?

Sim.

O que dirias ao CEO da concorrência se te cruzasses com ele no corredor?

Que deveríamos conversar para ver se existem caminhos complementares.

Quantas horas trabalhas por dia?

Depende dos dias, mas diria que 9/10h.

O que deixaste de fazer para seres um empreendedor com sucesso?

Não deixei de fazer nada. O que posso afirmar é que aprendi a fazer certas coisas menos vezes.

O que passaste a fazer para seres um empreendedor de sucesso?

Passei a organizar muito melhor o meu dia, a ler bastante, a ter mais cuidado com a alimentação e a olhar para o que outros empreendedores de sucesso fazem e como poderei chegar lá (porque não me considero ainda um empreendedor de sucesso).

Qual o empreendedor ou empresa que mais te inspirou em Portugal?

Como referências portuguesas mais antigas, devo referir o Comendador Rui Nabeiro e o Dr. Francisco Pinto Balsemão. Se olharmos para a atualidade das startups portuguesas, a Barkyn e o André Jordão, pela forma como escalaram um negócio mantendo altos standards de perceção da marca e a Infraspeak e o Felipe Ávila da Costa. Já tive a oportunidade de privar com o Felipe várias vezes e é de facto, para mim, um grande exemplo de liderança (e os resultados estão à vista).

E lá fora?
Steve Jobs e Richard Branson serão sempre referências para mim.

Se fosses patrão de uma grande empresa, o que dirias a ti próprio para te convenceres a trabalhar nessa empresa em vez de uma startup?

Que estaria a impactar diretamente a vida de muitas famílias e pessoas e isso tem uma grande responsabilidade e sentido de valor.

Numa só frase, o que dirias - mesmo - num elevador para convencer alguém a investir na tua empresa?

A LUGGit é a solução para que, no futuro, todas as pessoas possam viajar sem carregar as suas bagagens, através de uma interação simples e segura.

Que balanço fazes até agora do teu percurso neste negócio?

Um balanço positivo. Para além de toda a aprendizagem que seria expectável num ambiente como o das startups, ainda juntamos a pandemia que de facto, nos ensinaram muito do que é a capacidade de adaptação.

Onde é que te imaginas daqui a 10 anos?

A ser feliz! Isso devia ser suficiente, certo?

Diz-me uma coisa indispensável para ti.
Família.

E uma coisa que não toleras?
Hipocrisia.

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A LUGGit marca presença no evento What's Next - Innovating Tourism, promovido pelo NEST – Centro de Inovação do Turismo, que terá lugar de 16 a 20 de março na 33ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa.