Discursando da sede do PSOE, em Madrid, Pedro Sánchez disse que os resultados mostraram que o partido "não é muleta" do Partido Popular (PP, de direita).
Durante a sua intervenção, várias vezes interrompida por gritos de apoiantes, o candidato socialista e atual presidente do Governo espanhol, prometeu "respeitar a Constituição" e contribuir para a "convivência política".
"Trata-se de ganhar as eleições e de governar Espanha (...). Vamos governar Espanha!", afirmou perante milhares de apoiantes, acrescentando que o governo socialista será de "todos os espanhóis".
Sánchez prometeu um Governo "pró-Europa, para fortalecer a Europa", e construir "uma Espanha plural", assumindo como prioridades o combate à injustiça social e à corrupção.
"Não queremos o retrocesso, queremos um país que avance", frisou.
Para o secretário-geral do PSOE, as eleições de hoje demonstraram que Espanha "tem uma democracia sólida" e que acedeu "em defesa do seu futuro e de mais direitos e liberdades".
O PSOE foi hoje o partido mais votado nas eleições legislativas espanholas, embora sem obter a maior absoluta, ao eleger 122 deputados, quando estão apurados 99,5 por cento dos votos.
Comentários