A greve é convocada pelas quatro estruturas sindicais que representam os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, sendo que a paralisação deve afetar análises clínicas, meios complementares de diagnóstico e alguns tratamentos.
O presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, Luís Dupont, disse à agência Lusa que o acordo assinado com o Ministério da Saúde esta semana diz respeito a matérias já acordadas em março e que não contempla as reivindicações que levaram a esta paralisação nacional de dois dias.
Os sindicatos alegam que a tabela salarial imposta pelo Governo faz com que cerca de 90% dos técnicos permaneçam na base da carreira toda a sua vida profissional. Além disso, dizem que o sistema de avaliação imposto prolonga a estagnação salarial por mais 10 anos.
Argumentam ainda que o Governo violou o acordo firmado com os sindicatos, reduzindo a quota dos que atingem o topo da carreira em 50%.
A greve, que se prolonga até às 24.00 de sexta-feira, prevê o cumprimento de serviços mínimos, abrangendo tratamentos de quimioterapia e radioterapia ou os serviços de urgência.
Para hoje, no primeiro dia de greve, está agendada uma manifestação da parte da tarde, que o presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde estima que seja “a maior manifestação alguma vez feita por estes profissionais”.
A concentração está prevista para as 14:30 no Marquês de Pombal, em Lisboa, estando programado um desfile até à Assembleia da República.
Comentários