“A partir de agora, os trabalhadores irão fazer uma greve por mês até que as suas reivindicações sejam atendidas. O objetivo não é prejudicar os utentes, mas resolver a situação”, disse o coordenador regional Norte do Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas (STAD), Eduardo Teixeira.
Esta informação foi divulgada no dia em que os funcionários terminam às 00:00 uma greve de dois dias, iniciada na terça-feira, a reivindicar um aumento do subsídio de alimentação de 1,85 euros para 3,50 euros por dia.
No primeiro dia, a adesão ao protesto rondou os 70 a 75% e, hoje, chegou aos 90%, contou.
Esta é a segunda paralisação depois de, em maio, os trabalhadores terem parado três dias pelo mesmo motivo.
Em reação à greve, o hospital referiu, no passado fim de semana em comunicado, que a prestação de cuidados de saúde não iria ser afetada pela greve, dado que “foi determinada a prestação de serviços mínimos”.
“A greve é uma decisão dos profissionais, numa negociação com a sua entidade patronal, com a qual o CHUSJ possui um contrato de prestação de serviços, mas sendo totalmente alheio às questões laborais que se encontram em discussão”, refere o comunicado do hospital, acrescentando que “não se trata de profissionais do CHUSJ, mas contratados por uma entidade externa”, frisou.
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