“Como sabem, contraí uma lesão importante na Austrália. Inicialmente, o período de recuperação seria de seis a oito semanas e já vamos em 14. A realidade é que a situação não é a que esperávamos. Segui todas as indicações médicas, mas, por algum motivo, a evolução não foi a que nos disseram no início e encontro-me numa situação que é difícil”, assumiu o maiorquino de 36 anos, numa publicação na sua conta na rede social Instagram.
Nadal lesionou-se na segunda ronda do Open da Austrália, em 18 de janeiro, e não voltou a jogar desde então, tendo perdido o arranque da temporada de terra batida, a ‘sua’ superfície.
“As semanas estão a passar e tinha a ilusão de poder jogar torneios que são os mais importantes da minha carreira, como Monte Carlo, Barcelona, Madrid, Roma, Roland Garros e, para já, falhei Monte Carlo e Barcelona. Infelizmente, não vou poder estar em Madrid”, anunciou, referindo-se ao Masters 1.000 que arranca na próxima semana.
A presença do antigo número um mundial em Roland Garros, onde é recordista de títulos (14), parece estar em perigo, já que, segundo ‘Rafa’, “a lesão continua sem curar-se”.
“Não posso trabalhar o que necessito para competir. Estava a treinar, mas há uns dias decidimos alterar um bocadinho o rumo, fazer outro tratamento e ver se as coisas melhoram para tentar chegar a algum sítio. Não posso avançar prazos, dir-vos-ia se soubesse, mas não sei. Esta é a situação atual”, acrescentou o também recordista de títulos do Grand Slam (22, tantos como Novak Djokovic).
Num texto ‘pessimista’, Nadal assume que resta-lhe “tentar ter a atitude certa durante todo este período”, de modo a poder “ter a oportunidade de competir em algum dos torneios que faltam na temporada de terra batida”.
Incontestado ‘rei’ do pó de tijolo, o espanhol luta contra o tempo para defender o título em Roland Garros, agendado entre 28 de maio e 11 de junho.
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