Os campeões brasileiros vão disputar o Grupo A, do qual ainda fazem parte dois clubes equatorianos, o Independiente del Valle e o Barcelona de Guayaquil, com os dois primeiros a seguirem para os oitavos de final.
A equipa do ‘míster’ arranca na Colômbia, depois recebe o Barcelona (11 de março) e fecha a primeira volta em Quito (19), para, na segunda, começar em Guayaquil (07 de abril), antes de ser anfitrião de Independiente (22) e Junior (06 de maio).
O conjunto do Rio de Janeiro, que arrecadou em 2019 um cetro continental que só havia conquistado uma vez na história, no ‘longínquo’ ano de 1981, parte agora como favorito, na qualidade de melhor equipa da América do Sul, de ‘papel passado’.
Os ‘rubro negros’ são detentores da Taça Libertadores e da Supertaça sul-americana, depois de na quarta-feira terem batido precisamente o Independiente, titular da Taça sul-americana, por 3-0, no Maracanã, após empate a dois golos no Equador.
No ano passado, o ‘Fla’ foi orientado na fase de grupos por Abel Braga, que conseguiu, ‘in extremis’, o apuramento, já que venceu o Grupo D, mas com os mesmos 10 pontos de Liga de Quito e Peñarol, sendo que, a fechar, empatou a zero em Montevideu.
Depois, com o técnico luso, o ‘mengão’ superou sucessivamente os equatorianos do Emelec (4-2 nos penáltis, no Maracanã, depois de emendar com um 2-0 o 0-2 sofrido fora), os compatriotas do Internacional (2-0 em casa e 1-1 fora) e do Grêmio (1-1 fora e 5-0 em casa) e, na final, os argentino do River Plate (2-1).
O ex-avançado benfiquista Gabriel Barbosa, com golos aos 89 e 90+2 minutos, foi o grande ‘herói’ do Flamengo e, destacado, o melhor marcador da competição, com nove tentos.
Gabigol, entretanto adquirido em definitivo ao Inter de Milão, continua a ser uma das ‘estrelas’ do Flamengo, que, em relação a 2019, perdeu apenas um peça importante, o central Pablo Mari (rumou ao Arsenal), e ainda Reinier (Real Madrid).
O técnico português não permitiu, porém, que a equipa ficasse mais fraca, recrutando os centrais Gustavo Henrique (ex-Santos) e Léo Pereira (ex-Athetico Paranaense) e os avançados Pedro (ex-Fiorentina) e Michael (ex-Goiás).
O Flamengo está, assim, preparado para a forte concorrência, similar à de 2019, com os argentinos do River Plate (Grupo D) e do Boca Juniors (H) à cabeça, sem esquecer os restantes clubes brasileiros, entre os quais o Santos, de Jesualdo Ferreira.
O veterano técnico luso, que em Portugal treinou Benfica, FC Porto e Sporting, foi contratado pelo ‘peixe’ para 2020, mas não tem tido um início fácil e, em vésperas do arranque da Taça Libertadores, o seu lugar já parece em perigo.
Na competição continental, o conjunto paulista está no Grupo G, com o Olímpia (Paraguai), o Delfín (Equador) e o Defensa y Justicia (Argentina), com arranque na terça-feira, em Florência Varela, na província de Buenos Aires.
O Santos, que venceu a prova duas vezes com o ‘rei’ Pelé (1962 e 1963) e uma com Neymar (2011), tem como principal objetivo passar a fase de grupos, o que conseguiu na última presença em 2018, ano em que ‘caiu’ nos oitavos de final.
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