“Depois de alcançar resultados recorde em 2017, e considerando os riscos económicos e geopolíticos, o Grupo Bosch espera um crescimento de 2 a 3% nas vendas em 2018″, avança a empresa em comunicado, adiantando que no primeiro trimestre do ano, a receita de vendas aumentou 5%.
O ano de 2017 foi positivo para a Bosch em todas as áreas de negócio, com a empresa a gerar uma receita de vendas de 78,1 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 6,8%, ou 8,4% após o ajuste aos efeitos da taxa de câmbio.
O EBIT (ganhos antes das taxas e impostos) das operações alcançou os 5,3 mil milhões de euros, ou seja, 17% acima de 2016.
“Tanto a receita de vendas como os ganhos são os mais altos de sempre na história da nossa empresa. Além disso, o EBIT das operações cresceu ainda mais do que as vendas”, comentou Stefan Asenkerschbaumer, administrador financeiro e vice-presidente da administração da Bosch.
Os gastos com a investigação e desenvolvimento totalizaram 7,3 mil milhões de euros em 2017, um acréscimo de 9% do total da receita de vendas.
Por região, o grupo gerou uma receita total de vendas de 40,8 mil milhões de euros na Europa em 2017, um aumento de 5,6%, ou 6,6% quando consideradas as taxas de câmbio.
“A empresa beneficiou da recuperação de mercados da Europa Ocidental e do bom desenvolvimento económico na Alemanha” e as vendas em países da Europa Oriental como a Rússia, Roménia e Turquia “também aumentaram significativamente”, avança a empresa.
Em 31 de dezembro de 2017, a Bosch contava com cerca de 402 mil colaboradores em todo o mundo, mais 12.900 pessoas do que em 2016, com as atividades de recrutamento fortes na Ásia-Pacífico e na Europa Central e Oriental.
Em 2018, a empresa afirma que vai continuar a recrutar especialistas, especialmente engenheiros de IT e ‘software’.
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