“Nós temos feito uma gestão responsável [das barragens], articulada com todas as autoridades e dentro daquilo que são as quotas normais de funcionamento das centrais”, afirmou Miguel Stilwell d’Andrade, em conferência de imprensa sobre os resultados de 2021.
Para o responsável da elétrica, que tem a concessão de várias barragens em Portugal, a seca que o país atravessa “é um problema de todos”, pelo que a empresa permanece atenta aos níveis das albufeiras, assegurando os usos prioritários da água.
O Governo restringiu, no início de fevereiro, o uso de várias barragens para produção de eletricidade e para rega agrícola devido à seca em Portugal continental.
Para já, há quatro barragens cuja água só será usada para produzir eletricidade cerca de duas horas por semana, garantindo "valores mínimos para a manutenção do sistema: Alto Lindoso e Touvedo, no distrito de Viana do Castelo, Cabril (Castelo Branco) e Castelo de Bode (Santarém).
Questionado pelos jornalistas, o presidente executivo da EDP disse não pensar que tenha havido exagero por parte do Governo nas medidas adotadas.
“Nós estamos aqui para fazer parte da solução, isso para nós é claríssimo”, garantiu Stilwell d’Andrade, esclarecendo que a operação nas barragens está dentro das quotas previstas nos contratos de concessão e que todo o processo tem sido articulado com as várias autoridades competentes.
“Somos bons cidadãos, estamos aqui do lado da solução”, frisou Stilwell d’Andrade.
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