“Ou o Governo responde ou as pessoas vão ter que se organizar e continuar a lutar. As coisas não ficam na mesma. Vamos fazer plenários e quando os trabalhadores entenderem avançamos para a luta outra vez”, declarou hoje à Lusa, pouco depois da meia-noite.
Ana Avoila fez um balanço positivo da greve, referindo que os objetivos foram alcançados.
“É um balanço que corresponde aos objetivos da greve, que demonstra que as pessoas não estão contentes com esta política para a Administração Pública e que este Orçamento do Estado tira mais do que aquilo que dá”, frisou.
A dirigente sindical afirmou que a adesão à greve, a nível geral, foi superior a 80 por cento, referindo que os “maiores setores registaram uma grande adesão”.
Em causa, na greve nacional de sexta-feira, está a falta de respostas às reivindicações da Frente Comum, como o aumento dos salários na Função Pública, o descongelamento imediato das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.
Esta é a terceira greve nacional dos trabalhadores da Administração Pública com o atual Governo (PS) e a primeira convocada pela Frente Comum.
A primeira greve com o executivo de António Costa ocorreu em 29 de janeiro de 2016 e foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Administração Pública, assim como a de 26 de maio deste ano, que teve como objetivo reivindicar aumentos salariais, o descongelamento das carreiras, o pagamento de horas extraordinárias e a redução do horário de trabalho para 35 horas em todos os serviços do Estado.
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