À saída de uma nova reunião com o secretário de Estado da Administração Pública, José Couto, a dirigente sindical precisou que o governante não adiantou nenhuma resposta “sobre qualquer proposta [da Frente Comum]”, referindo que “responderia na quarta-feira”. Neste contexto, precisou, “a bola está do lado do Governo”.
Reiterando que a Frente Comum rejeita o aumento de sete euros para os funcionários públicos que ganham até 683,13 euros por mês e a atualização salarial de 0,3% para os restantes, Ana Avoila afirmou que esta estrutura sindical mantém a proposta de um aumento mínimo de 90 euros por mês para todos os funcionários públicos, bem como uma subida dos subsídio de refeição para 6,50 euros ou, entre outras matérias, a reposição dos dias de férias existentes antes da ‘troika’.
A Frente Comum exige ainda a correção da Tabela Remuneratória Única visando a manutenção da proporcionalidade dos escalões e a regulamentação e atualização dos suplementos.
Ana Avoila afirmou que também não obteve resposta a um estudo do economista Eugénio Rosa e que hoje entregou hoje ao secretário de Estado, segundo o qual a despesa com aumentos salariais na função pública em 2019 não foi de 540 milhões de euros mas de 310,7 milhões de euros.
Apesar de as negociações prosseguirem na quarta-feira, a coordenadora da Frente Comum considera que muito dificilmente será possível chegar a um acordo para este ano.
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