Vivem-se tempos incríveis para as pessoas que sejam simultaneamente de direita e entusiastas de pornografia voyeur. O Livre tem lavado roupa suja em público. Toda a gente sabe que quando um partido diverso vai à máquina de lavar há uma boa probabilidade de alguém sair tingido. Vamos ver quem será no final.
Voltemos ao início. Aparentemente, o Grupo de Contacto do Livre não conseguia contactar com Joacine. Algo deste género terá acontecido.
A partir daí, seguiram-se umas horas de silêncio de Joacine. Depois, um comunicado. Mais tarde, viria afirmar que foi eleita sozinha. Certamente, tudo foi engendrado em conjunto com o seu assessor.
O que desencadeou tudo isto foi uma abstenção no voto de condenação à “nova agressão israelita a Gaza”. Alguns teóricos da conspiração poderiam dizer que Joacine tem ligações ao governo israelita. Não me parece plausível.
O que é certo é que estamos há uma semana a discutir birras dentro de um pequeno partido. Felizmente, é o tema mais importante de sempre e, sendo assim, não há mais nenhum tema sobre o qual um jornalista se poderia debruçar.
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