Os trabalhadores do Hospital de Cascais estão em greve esta sexta-feira, exigindo a negociação da regulamentação coletiva de trabalho, que assegure horários de 35 horas e contratação de recursos humanos, numa paralisação convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas.
A dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) Fátima Monteiro defendeu hoje, no Porto, a necessidade de o Governo reconhecer “o risco e penosidade” da profissão e de acabar com a “discriminação” que a atual carreira impõe.
Quatro dezenas de motoristas de transporte de passageiros manifestaram-se hoje em Vila Verde, distrito de Braga, para reclamar o fim do ‘lay-off’ no setor, alertando para a “situação desesperada” em que muitas famílias já se encontram.
Os funcionários públicos voltaram ao horário das 35 horas semanais na atual legislatura que terminará em outubro, viram os salários repostos depois de anos de cortes e as carreiras descongeladas, mas continuam sem aumentos gerais anuais desde 2009.
O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, sustentou que “não há condições para fazer de conta” que o congelamento das carreiras dos militares não existiu e que a reposição "não é absoluta", mas é a possível.
A CGTP, UGT, FESAP, sindicato dos Magistrados e associações da polícia e dos militares já reivindicaram tratamento igual ao dos professores no que respeita à contagem do tempo de serviço. Enfermeiros acusam o PSD e o CDS de preferir professores em detrimento de outros profissionais.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) acusa o PSD e o CDS de mostrar de forma inequívoca preferência pelos professores em detrimento de outros profissionais, como os enfermeiros.
O secretário-geral da UGT mostrou-se hoje satisfeito com a aprovação pelos partidos da contabilização total do tempo de serviço congelado dos professores, considerando que abre expectativas para as outras carreiras da administração pública.
Os militares que passaram à reserva durante o período de congelamento das carreiras terão direito a recuperar 70% do tempo de serviço necessário para progredirem, ao contrário dos que se aposentaram, segundo explicou hoje o Governo.
O diploma aprovado ontem em Conselho de Ministros irá custar 200 milhões de euros e envolverá cerca de 159 mil funcionários públicos - mas a forma de aplicação varia segundo o tipo de carreira. No dia 16 de abril, é discutido no Parlamento.
A ministra da Saúde lembrou hoje aos enfermeiros que não é possível "corrigir 20 anos numa legislatura", aludindo ao "histórico de congelamentos" na carreira dos profissionais de enfermagem.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta segunda-feira, em Braga, que o Governo prometeu e cumpriu o descongelamento das carreiras na função pública, incluindo a dos professores.
Professores, polícias, GNR e funcionários judiciais foram hoje à residência oficial do primeiro-ministro pedir a recuperação de quase 10 anos em que as carreiras estiveram congeladas, com António Costa ausente nos Estados Unidos em visita oficial.
Funcionários judiciais, guardas prisionais, polícias, e profissionais da GNR já se juntaram aos professores para exigir a contagem integral dos anos de serviço congelados para progressão na carreira.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, disse hoje, no parlamento, que quase 20 mil militares da Guarda Nacional Republicana vão ter as carreiras descongeladas gradualmente até 2020.
O Ministério da Educação anunciou hoje que vai contabilizar todo o tempo de serviço prestado" pelos professores "antes da profissionalização", para efeitos de reposicionamento de carreira, após um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR)
A Assembleia da República aprovou hoje um projeto de resolução do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) para a contagem de todo o tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira na função pública.
O parlamento rejeitou hoje as propostas para contar o tempo de serviço dos professores no descongelamento de carreiras, aprovando apenas a proposta socialista para que essa questão seja negociada com os sindicatos, tendo em conta "os recursos disponíveis".
O Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) quer que o acesso aos 5.º e 7.º escalões da carreira docente tenham quotas anuais definidas, como chegou a estar previsto numa negociação há alguns anos, mas que não se concretizou.
O presidente do PSD exigiu hoje ao Governo que clarifique quanto custaria a contagem de tempo de serviço durante o congelamento de carreiras para toda a função pública, dizendo que "ninguém percebeu qual a verdadeira intenção" do executivo.
Os militares, à semelhança do que aconteceu com os professores, também querem ver recuperado o tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira e participar numa negociação com o Governo, anunciaram hoje três associações das Forças Armadas.
A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, reafirmou hoje que o descongelamento das carreiras da Função Pública terá de ser feito até ao final da legislatura, em 2019, embora reconheça que esta é uma "questão complicada".
Quase um quarto dos professores chegaria ao topo da carreira no próximo ano se o tempo de serviço congelado nos últimos sete anos for tido em conta, disse fonte do Governo à Agência Lusa.
O líder parlamentar do PCP assumiu hoje que o partido vai apresentar uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) relativa ao descongelamento das carreiras na Administração Pública, frisando que todo o tempo deve contar.