O líder parlamentar do PSD acusou hoje o PS de ter lançado "um facto falso" no debate do Orçamento do Estado, negando que os sociais-democratas estejam a fazer campanha pela subida das taxas de juro do BCE.
O PCP e o PAN questionaram hoje a ‘cantiga’ das contas certas do Governo no Orçamento do Estado para 2023, enquanto o candidato a líder da IL Rui Rocha acusou o primeiro-ministro de “estar descontrolado”.
O PS considerou hoje que o acordo sobre interconexões energéticas foi "uma vitória inequívoca" e deveria ser celebrado em Portugal tal como "Espanha e França têm celebrado sem reservas".
O líder da JSD desafiou hoje o primeiro-ministro a pedir desculpa à jovem Ana, dos Olivais (Lisboa), por provavelmente ter de emigrar, mas António Costa sugeriu que ela tem agora perspetivas e recomenda-lhe que nunca vote PSD.
O eurodeputado Paulo Rangel demarcou-se hoje das acusações feitas no debate orçamental por PS e primeiro-ministro de que os sociais-democratas estariam a apoiar os "falcões do Banco Central Europeu” na política de aumento das taxas de juro.
O primeiro-ministro afirmou hoje que a atual conjuntura se caracteriza por uma "brutal" perda de poder de compra em resultado de uma inflação importada e que a gestão orçamental do Governo permite o combate a este fenómeno.
O Livre avisou hoje o Governo que o Orçamento do Estado deve possibilitar contas certas às famílias e trabalhadores e não apenas ao Estado, com o primeiro-ministro a manifestar-se disponível para analisar as propostas do partido na especialidade.
O PAN pediu hoje ao Governo mais medidas de apoio extraordinário às famílias, devido ao aumento do preço dos bens alimentares essenciais, com o primeiro-ministro a responder que espera encontrar "um ponto de encontro" na especialidade com este partido.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje que o Governo apresentou um "mau" Orçamento e que "a direita faria igual", tendo o primeiro-ministro, António Costa, acusado os bloquistas de "ódio cego" ao PS.
O líder da IL, Cotrim Figueiredo, acusou hoje o Governo de fazer "brilharetes orçamentais" à custa dos "sacrifícios dos portugueses", e assinalou que Portugal "vai bater o recorde" da carga fiscal, no debate da proposta de Orçamento do Estado.
O PSD apontou hoje falta de ambição ao Orçamento do Estado em áreas como a pobreza ou o crescimento económico, com o primeiro-ministro a responder que o país cresceu mais com governos do PS do que com executivos sociais-democratas.
O primeiro-ministro considerou hoje que a proposta de Orçamento para 2023 é a primeira de quatro de um horizonte de “estabilidade” e “compromisso”, colocando como objetivo a convergência com a União Europeia até ao final da legislatura.