Os alunos do 6.º ano foram os mais prejudicados com o ensino à distância provocado pela pandemia de covid-19, que afetou menos os estudantes mais novos que contaram com o apoio familiar, revela estudo nacional.
Todos as escolas da ilha de São Miguel vão ficar na próxima semana no regime de ensino à distância, medida que visa travar a disseminação da infeção pela estirpe inglesa do SARS-CoV-2, anunciou hoje o Governo açoriano.
Os diretores escolares e as famílias fazem um balanço positivo do ensino à distância, imposto pela pandemia de covid-19, reconhecendo que está a correr melhor do que no ano passado, mas ainda há dificuldades e nada substitui o presencial.
O ministro do Estado, da Economia e da Transição Digital afirmou hoje que atualmente "já foram disponibilizados 84 mil computadores", incluindo soluções de conectividade, e serão feitas nas próximas semanas entregas relativamente "a mais 335 mil".
O confinamento nos dias úteis cresceu para um valor médio de 50,6% desde que encerraram as escolas a 22 de janeiro até ao dia 05 de fevereiro, segundo dados hoje divulgados pela Produtos e Serviços de Estatística (PSE).
O Leandro continua a “madrugar” para ir para a escola, não para se juntar presencialmente aos colegas, mas para ter acesso às aulas à distância, já que não tem rede de internet em casa, a 40 quilómetros de Viseu.
O município de Coimbra anunciou hoje a aquisição de mais 1.150 equipamentos informáticos para os alunos mais necessitados puderem aceder ao ensino ‘online' em igualdade de oportunidades.
Começaram hoje as aulas à distância para cerca de milhão e meio de alunos e em declarações aos jornalistas, a partir de uma escola em São Brás de Alportel, no Algarve, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, destacou o esforço dos intervenientes e a importância de regressar ao ensino presen
A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu hoje que as escolas devem reabrir "assim que for possível", mas só quando for seguro e houver condições para tal, como o desdobramento de turmas e rastreios através de testes covid-19.
Sem respostas atempadas do governo, autarquias e famílias correram às compras em vésperas do regresso do ensino à distância. Há lojas que já não têm computadores para entrega imediata. Os mais baratos estão esgotados e os preços sobem.
O ensino à distância, que regressa em Portugal a 08 de fevereiro devido à pandemia, vai agudizar a desigualdade no aproveitamento escolar das crianças, prejudicando as famílias mais desfavorecidas, segundo investigadores da Nova School of Business and Economics.
O Parlamento Europeu exigiu hoje medidas ao nível da União Europeia (UE) para evitar “discrepâncias graves” no ensino à distância devido à pandemia de covid-19, exigindo que a Comissão invista em equipamentos digitais e na formação dos professores.
A maioria dos pais considerou os filhos autónomos na escola, mas admitiu ter dedicado várias horas por dia a apoiá-los no estudo durante o isolamento, abdicando muitas vezes de tempo de descanso, revela hoje um estudo nacional.
A Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL) quer que o Ministério da Educação permita que os docentes dos grupos de risco continuem em regime de teletrabalho, lembrando que há sempre trabalho e alunos a precisar de apoio.
Sindicatos que se reuniram hoje com o Ministério da Educação dizem que a tutela manifestou vontade de retomar em pleno as atividades letivas presenciais em setembro, mas não respondeu sobre reforço de docentes.
O ensino à distância devido à pandemia de covid-19 permitiu individualizar o trabalho com os alunos, segundo docentes do ensino básico e secundário, que concordam que o acompanhamento diferenciado vai ser ainda mais importante no próximo ano letivo.
O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof) recusou hoje que o modelo de ensino à distância se torne "norma", questionando a constitucionalidade dessa opção, por considerar que "cava fossos e muitos fundos de desigualdades".
O secretário de Estado Adjunto e da Educação reconheceu hoje que a solução do ensino à distância para o terceiro período letivo é um “remendo”, sublinhando que não substitui o trabalho presencial.
Quase 90% dos professores está a utilizar as plataformas de videoconferência para dar aulas à distância no 3.º período, e maioria admite trabalhar mais horas com o novo modelo de ensino.
O município de Mogadouro vai investir cerca de 100 mil euros na aquisição e computadores e acessos à internet para assegurar o ensino à distância aos alunos do agrupamento de escolas, disse o presidente da câmara, no dia 21 de abril.
O presidente da Câmara de Ponte de Lima, Victor Mendes, informou no dia 20 de abril que, nessa semana, o município iria emprestar 75 'tablets' e fornecer o acesso à internet para garantir o ensino à distância de alunos carenciados do concelho.
Professores, alunos e pais. O encerramento das escolas e o dever de confinamento obrigou estes três grupos a mudar radicalmente a sua forma de estar no ensino. E não faltam desafios. De alunos sem computadores a professores ainda a tentar saber como avaliá-los, este é o retrato do ensino à distância