O presidente da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS) defendeu hoje que a época balnear "não se pode restringir somente ao verão" e preconizou um aumento da educação para a segurança aquática.
A Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (FEPONS) considerou hoje que o Governo “fez o que tinha de fazer” em relação às regras a aplicar nas praias, mas continua preocupada com a falta vigilantes e de equipamentos de proteção.
Cinquenta e seis pessoas morreram este ano afogadas, com 98% das mortes a ocorrerem em zonas não vigiadas, a maioria depois de caírem à água, segundo dados fornecidos pela Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS).
Portugal registou 34 mortes por afogamento durante este ano, até 20 de junho, o que representa uma descida de 33,3% em comparação a 2018, quando se verificaram 51 óbitos, revelou hoje a Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS).
Por ano são formados perto de 1.500 nadadores-salvadores, mas nem todos procuram trabalho na área e, normalmente, só 20% regressa no ano seguinte às praias, números que, segundo a federação, podem ser alterados através de uma política de incentivos.
O Observatório do Afogamento criado pela Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (FEPONS) já registou 112 mortes desde o início do ano, quando iniciou a contabilização de vítimas mortais em meios aquáticos, disse hoje o presidente do organismo, Alexandre Tadeia.