A defesa dos ex-administradores da EDP António Mexia e João Manso Neto considera a acusação do processo dos CMEC uma “fuga para a frente” pelo Ministério Público (MP), assegurando que a corrupção imputada aos dois arguidos não tem fundamento.
António Mexia e João Manso Neto, ex-líderes do Grupo EDP, foram hoje acusados pelo Ministério Público de prática de crime de corrupção ativa. No mesmo caso também são visados o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e outros arguidos.
O presidente executivo da EDP, António Mexia, afirmou hoje que a elétrica está disponível para abrir mão das barragens, se forem devolvidos os 2.115 milhões de euros pagos, bem como para "fazer as contas" e reverter os CMEC.
O presidente executivo da EDP, António Mexia, garantiu hoje em Somiedo, no Principado das Astúrias, em Espanha, que a elétrica cumpriu "sempre" a lei, prometendo defender os "interesses legítimos da empresa", no "sítio certo, no momento certo".