A China, acusada de violar os direitos fundamentais das minorias que vivem na província de Xinjiang, aproveitou a sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU para lançar uma contraofensiva, enquanto as potências ocidentais procuram forma de responder à situação.
O relatório da ONU sobre a região chinesa de Xinjiang, publicado na quarta-feira, apontou possíveis "crimes contra a humanidade" e mencionou "provas críveis" de tortura e violência sexual contra a minoria uigur, pedindo a intervenção da comunidade internacional.
As minorias étnicas na região de Xinjiang estão a ser sujeitas a trabalhos, principalmente na agricultura e em unidades industriais, que podem "equivaler à escravatura", segundo um relatório de um especialista independente da ONU.
A China rejeitou hoje acusações sobre abusos dos Direitos Humanos em Xinjiang, no noroeste do país, depois de uma organização não-governamental ter apelado a uma investigação das Nações Unidas sobre possíveis crimes contra a humanidade.
A China disse hoje que está disponível para receber observadores em Xinjiang, onde há suspeitas de campos de concentração em massa de muçulmanos, respondendo a um pedido da União Europeia (UE).
O mais recente surto do novo coronavírus na China alastrou para a segunda maior cidade da região autónoma de Xinjiang, no extremo noroeste do país, revelaram hoje as autoridades.
Primeiro país a ser afetado pelo vírus no final de 2019, a China conseguiu, desde então, conter a disseminação do vírus de forma considerável. Nas últimas semanas, regista-se alguns novos casos a cada dia.
A China está a separar deliberadamente crianças muçulmanas das suas famílias na região do Xinjiang, extremo noroeste do país, parte de uma campanha para 'achinesar' a minoria étnica uigur, segundo uma investigação da cadeia televisiva BBC.
Pelo menos oito pessoas morreram e mais de 20 outras ficaram feridas na sequência de um sismo moderado que atingiu, esta madrugada, a região autónoma de Xinjiang, no noroeste da China.