Os quatro grupos já haviam anunciado em dezembro uma aliança global para combater conteúdos de caráter terrorista, incluindo a criação de uma base de dados comum.
De acordo com estas empresas, "ao trabalhar juntos, partilhando as melhores ferramentas tecnológicas e de organização, podemos ter um maior impacto contra a ameaça que representam os conteúdos terroristas online".
Esta nova estrutura prevê colaborações com grupos da sociedade civil, instituições académicas, governos e organizações como a União Europeia e as Nações Unidas.
As ações do Fórum vão concentrar-se em soluções tecnológicas para melhorar a forma de se procurar e eliminar, de maneira automática, os conteúdos não desejados. Esta informação será partilhada entre todas as empresas.
Em março, o Twitter já tinha anunciado a eliminação de quase 400 mil contas que faziam apologia ao terrorismo.
Este mês de junho, Theresa May, primeira ministra britânica, voltou a dirigir-se às empresas tecnológicas, instando-as a fazer mais pela luta antiterrorista, nomeadamente fechando áreas da internet usadas por terroristas.
O Facebook respondeu a estas questões, afirmando que não permite publicações a grupos ou pessoas que apoiem o terrorismo. "Utilizando uma combinação de tecnologia e de supervisão humana, trabalhamos ativamente para remover conteúdo terrorista da nossa plataforma logo que estamos a par que existe - e se ficamos a saber de uma emergência que envolve a segurança de alguém ativamos os mecanismos legais".
O Google, por seu lado, disse que estava empenhado em trabalhar com o governo e ONGs na resposta a estes problemas complexos e desafiantes e que partilhava do compromisso do governo em garantir que os terroristas não têm uma expressão online.
Os Estados Unidos, a Comissão Europeia e outros governos têm apelado por uma intensificação nas redes sociais da luta contra a propaganda jihadista.
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