Em 2017 a atualidade esteve à distância de outro swipe. Mais rápida, mais mobile, das breakings news (últimas horas) às fake news (notícias falsas), o jornalismo cada vez mais digital voltou a falar e a pensar sobre si. Pelos ecrãs - dos que repousam em casa aos que nos seguem por todo o lado - assistimos aos acontecimentos que marcaram o ano.
Em 2017 levámos a língua portuguesa mais longe, pela voz de Salvador Sobral. Renovámos a fé, com a vinda do Papa Francisco até Fátima, como peregrino. Redobrámos esperanças, por aqueles que levam as quinas ao peito e o sonho nos pés rumo à Rússia.
Em 2017, o verde deu lugar ao negro e a solidariedade uniu o país. As chamas colocaram o interior no centro do debate, mostrando que ainda há muito terreno por desbravar.
Em 2017, debatemos identidades, questionámos fronteiras e colocámos barreiras. O mundo mudou, à velocidade de um míssil ou a 140 carateres de cada vez.
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