Em comunicado, aquela força de investigação explica que a operação que levou àquelas detenções esteve a cargo da Diretoria do Norte da PJ e que foram executadas cerca de uma dezena de buscas domiciliárias e não domiciliárias, que visaram residências e empresas, localizadas na zona Norte e na Região Autónoma da Madeira.
“A investigação incide sobre a atuação concertada dos arguidos, no âmbito da adjudicação e venda de imóveis e equipamentos incorporados nas massas falidas, com o propósito de, mediante utilização abusiva dos poderes concedidos ao administrador de insolvência dessas massas, serem retiradas vantagens para si ou para terceiros, em prejuízo dos interesses de devedores e credores”, lê-se.
Além daquelas detenções, a PJ, no decurso da operação policial, apreendeu documentação diversa relativa à prática dos factos, material informático, três armas de fogo e cerca de 600 mil euros em numerário.
Na operação estiveram envolvidos cerca de 50 investigadores e peritos financeiros da Diretoria do Norte da PJ e do Departamento de Investigação Criminal da Madeira, bem como peritos informáticos de várias estruturas da Polícia Judiciária, e ainda elementos da Autoridade Tributária.
Os detidos vão ser presentes à competente autoridade judiciária no Tribunal de Instrução Criminal do Porto para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
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