A garantia foi dada na sua conta oficial do Facebook, na sequência de um desafio lançado por António Pires de Lima, antigo ministro da Economia.
"Não serei candidato à liderança do partido, em coerência aliás com uma escolha que fiz em Março deste ano, cuja fundamentação se mantém", escreve Mesquita Nunes na publicação, referindo-se à decisão de se demitir da direção nacional do CDS-PP quando aceitou um cargo de administrador não executivo na Galp, que lhe retiraria tempo para as funções que tinha.
Na publicação de hoje, o centrista diz que estará "com toda a certeza" presente no Congresso do partido, para discutir "os desafios do CDS" e a "necessidade de construir uma alternativa mobilizadora ao socialismo".
"Tinha como objetivo não falar em público do CDS nem dos seus desafios futuros antes de o fazer no Conselho Nacional do partido, que decorrerá esta quinta-feira", explica Mesquita Nunes, acrescentando que acabou por fazer esta comunicação para que ao seu "silêncio não pudesse corresponder qualquer significado político de aceitação de um desafio" feito por António Pires de Lima.
Numa entrevista conjunta à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, o ex-ministro da Economia desafiou Adolfo Mesquita Nunes a avançar e prometeu apoiá-lo, caso este se candidatasse. Pires de Lima rejeitou também a hipótese de ele próprio ser candidato à liderança do partido.
A comissão executiva, ainda sob o comando de Cristas, reuniu-se na passada quinta-feira e marcou a data do conselho nacional para 17 de outubro, que vai agendar o congresso do partido, ainda sem data prevista.
Logo na noite das legislativas de domingo, dia em que o CDS se viu reduzido a 4,25% e a bancada passou de 18 a cinco deputados, Cristas assumiu a derrota e anunciou a saída da liderança.
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