Depois de dois anos de investigação sobre o alegado conluio entre a campanha eleitoral do Presidente norte-americano e os dirigentes russos, nas eleições presidenciais de 2016, Giuliani foi criticado após revelar que vai pedir à Ucrânia uma investigação sobre Joe Biden, candidato democrata às eleições presidenciais em 2020.
A ideia é ajudar a reeleição do Presidente norte-americano e prejudicar aquele que as sondagens indicam ser o mais forte adversário para Donald Trump.
“Quero que isto se investigue”, disse Giuliani, em entrevista à estação televisiva CNN.
O advogado de Trump e ex-presidente da Câmara de Nova Iorque vai deslocar-se a Kiev para se reunir com o Presidente eleito da Ucrânia, Vladimir Zelenski. O objetivo é pedir a este que investigue a ligação do filho de Biden, Hunter, a uma empresa de gás propriedade de um oligarca ucraniano.
Em 2016, quando era vice-Presidente dos EUA, Biden ameaçou cortar mil milhões de dólares em garantias de empréstimos à Ucrânia, se Kiev não demitisse o procurador-geral, Víktor Shokin, que tinha sido acusado de ignorar a corrupção no seu próprio país, e que acabou por ser demitido.
Shokin tinha aberto várias investigações contra o oligarca Mykola Zlochevsky, proprietário da empresa de gás Burisma, em cuja administração estava Hunter, quando o procurador-geral foi demitido.
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