“Atualmente, existem 47 destinos operados através do MIA, dos quais 23 estão nas rotas da China Continental”, sublinhou o aeroporto em comunicado.
Em outubro, a companhia aérea chinesa Capital Airlines pediu autorização às autoridades chinesas para iniciar um voo direto entre Xian e Lisboa, depois de ter suspendido, naquele mês, a ligação a partir de Pequim.
Segundo um comunicado da Administração da Aviação Civil da China, a que a agência Lusa teve acesso, a empresa quer arrancar com o novo voo em dezembro deste ano.
A informação detalha que o voo terá duas frequências por semana e ficará a cargo dos aviões Airbus A330, com capacidade máxima para 440 passageiros.
Com cerca de 12 milhões de habitantes, Xian é a capital da província de Shaanxi, a cerca de mil quilómetros de Pequim.
O pedido da Capital Airlines surge no mesmo mês em que suspendeu o voo direto, entre Hangzhou, na costa leste da China, e Lisboa, com paragem em Pequim, lançado a 26 de julho de 2017, com três frequências por semana.
Contactada pela Lusa na altura em que anunciou a suspensão do voo, a empresa recusou detalhar os motivos, referindo apenas “razões operacionais”.
A empresa é uma das subsidiárias do grupo chinês HNA, que enfrenta uma grave crise de liquidez, depois de ter fechado o ano passado com uma dívida de 598 mil milhões de yuan (cerca de 77 mil milhões de euros ao câmbio atual).
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