No projeto de voto hoje divulgado, José Pedro Aguiar-Branco propõe que a Assembleia da República expresse “a sua congratulação e admiração à missão portuguesa nos Jogos Paralímpicos, ao Comité Paralímpico Português e a cada um dos atletas que competiram”.
Estende-se depois a saudação a treinadores, técnicos, responsáveis pela assistência médica, clubes, famílias, amigos e comunidades de origem dos atletas.
Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 decorreram entre os dias 28 de agosto e 08 de setembro e teve a participação de 26 atletas portugueses.
“A missão portuguesa nos Jogos registou um amplo sucesso, ao conquistar sete medalhas: duas de ouro – obtidas por Miguel Monteiro, no lançamento do peso F40 de atletismo, e por Cristina Gonçalves, em individuais BC2 de Boccia – uma de prata – alcançada por Sandro Baessa, nos 1500 metros T20 de atletismo – e quatro de bronze – Diogo Cancela, nos 200 metros estilos SM8 de natação, Luís Costa, no contrarrelógio H5 de ciclismo de estrada, Djibrilo Iafa, em -73kg J1 de judo, e Carolina Duarte, nos 400 metros T13 de atletismo”, refere-se no projeto de voto do presidente da Assembleia da República.
Realça-se, ainda, que a estas medalhas se somaram dezoito diplomas paralímpicos, que são atribuídos a classificações situadas entre o quarto e o oitavo lugares.
“Estes resultados, além de terem excedido a prestação portuguesa nas últimas três edições dos Jogos Paralímpicos, permitem também que o saldo acumulado de medalhas paralímpicas obtidas por Portugal tenha já ultrapassado a centena, o que constitui um marco histórico para o desporto adaptado no nosso país”, sustenta-se.
No projeto de voto do presidente da Assembleia da República, observa-se que no desporto “há uma importante dimensão competitiva, que convida à celebração dos bons resultados obtidos”.
“Mas, a montante das classificações, existe, por parte de cada atleta, um exercício silencioso de determinação e disciplina, de treino, de espírito desportivo e de superação pessoal. Esforço que, no caso do desporto adaptado, é particularmente significativo, porquanto sinaliza a toda a sociedade a urgência do combate pela inclusão e a dignidade inalienável de todas as pessoas”, acrescenta José Pedro Aguiar-Branco.
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