"Não há afetação ainda de estradas, neste caso de rodovias, nos principais itinerários" disse André Fernandes aos jornalistas. O comandante nacional apelou, no entanto, à população para que "consulte as informações das forças de segurança, nomeadamente da Guarda Nacional Republicana e também da Polícia de Segurança Pública, para verem a atualização de eventuais cortes que possam vir a existir ou a serem implementados nestas áreas ainda atingidas pelos incêndios, em particular a região de Viseu Dão Lafões, e a Área Metropolitana do Porto, na áera específica de Alvarenga".
Na quarta-feira, a GNR anunciava a reabertura total das autoestradas e hoje as estradas nacionais também abriram ao trânsito, confirmou a ANEPC em conferência de Imprensa, às 13h00 desta quinta-feira.
Sete pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas, mais de duas dezenas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Coimbra, Vila Real e Viseu, e que destruíram dezenas de casas e que chegaram a obrigar ao corte de estradas e autoestradas, como a A1, a A25 e a A13.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas zonas atingidas pelos incêndios nos últimos dias, nas regiões norte e centro, já arderam 100.492 hectares.
As zonas mais afetadas localizam-se nas regiões de Aveiro, Tâmega e Sousa, Viseu Dão Lafões e Área Metropolitana do Porto, que totalizam 100.492 hectares de área ardida, 83% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias. O restante território continental continua em alerta.
O conselho de ministros decretou Luto Nacional para sexta-feira.
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