"A chegada de Benjamin Smith é uma ótima notícia para o grupo", disse a presidente do conselho de administração da transportadora aérea francesa e do grupo Air France-KLM, acrescentando que "Benjamin é um líder no setor, reconhecido mundialmente, e conseguiu transformar a Air Canada".
Na sequência das críticas dos sindicatos francesas, Anne-Marie Couderc classificou o canadiano como "um homem de diálogo que definiu e implementou acordos históricos de longo prazo com os parceiros sociais para benefício dos trabalhadores da Air Canada e de todas as partes interessadas".
Hoje de manhã, nove sindicatos da transportadora aérea Air France consideraram “inconcebível” a nomeação de um “dirigente estrangeiro” para a presidência do grupo Air France-KLM.
Depois de ter convocado 15 dias de greve desde fevereiro, com base em reivindicações salariais, a intersindical referiu ser "inconcebível que a companhia Air France, francesa desde 1933, caía nas mãos de um dirigente estrangeiro cuja candidatura seria empurrada por um grupo concorrente”, segundo um comunicado enviado à agência noticiosa France Presse.
A alusão ao concorrente refere-se à Delta Airlines, companhia norte-americana que detém 8,8% do capital da Air France-KLM. O Estado francês tem 14,3% da empresa.
O candidato à sucessão de Jean-Marc Janaillac, demissionário depois de fracassar a sua ideia de referendo para haver um acordo com os trabalhadores, deve fazer a “defesa dos interesses” de uma empresa nacional e ter um “bom conhecimento (...) do modelo social francês".
A intersindical reúne-se no próximo dia 27 para "determinar as ações” que podem ser tomadas em setembro para “obter o fim do bloqueio”.
Ameaças de novas greves já foram feitas por sindicatos dos pilotos da Air France e da KLM.
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