Inspeções preliminares mostraram que “equipamento mal fixado é visível em determinadas aeronaves”, afirmou a Alaska Airlines, num comunicado divulgado na segunda-feira.
A companhia aérea sublinhou que novas inspeções iam ser realizadas de acordo com as ordens da Administração Federal da Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
Horas antes, outra companhia aérea norte-americana, a United Airlines, indicou ter encontrado parafusos mal apertados durante verificações nas portas ‘seladas’ dos Boeing 737 MAX 9.
A United possui a maior frota de 737 MAX 9, com 79 aeronaves, todas atualmente paradas para uma inspeção determinada pela FAA.
“Desde que iniciamos as inspeções no sábado, fizemos descobertas que parecem estar relacionadas com problemas na instalação do painel de bloqueio das portas”, adiantou a empresa, em comunicado enviado à agência France-Presse (AFP).
“Por exemplo, parafusos que precisavam de ser apertados”, acrescentou.
O bloqueio de determinadas portas é uma configuração que a Boeing oferece aos clientes quando o número de saídas de emergência existentes já é suficiente em relação ao número de assentos da aeronave.
Além do 737 MAX 9, este dispositivo já existe em outros modelos da Boeing, nomeadamente no 737-900ER, lançado em 2006 e que não sofreu incidentes semelhantes desde então.
Um avião da Alaska Airlines fez uma aterragem de emergência na sexta-feira à noite em Portland, noroeste dos Estados Unidos da América, depois de uma porta e um pedaço da fuselagem terem caído.
O acidente, uma nova avaria do 737 MAX 9, provocou a queda na segunda-feira da cotação em bolsa da fabricante norte-americana de aviões Boeing, que enfrenta um novo duro golpe.
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