Fernández obteve 47,1% dos votos, seguido por Macri, com 32,5%, e Roberto Lavagna, com 8,4%, de acordo com os dados divulgados pelo ministro da Defesa argentino, Rogelio Frigerio, quando estão contados 80,4% dos votos.
“Tivemos uma má eleição e isso obriga-nos, a partir de amanhã [segunda-feira], a redobrar os nossos esforços para que, em outubro, recebamos o apoio necessário para continuar a mudança”, afirmou Mauricio Macri.
As mesas de voto fecharam às 18:00 (22:00 em Portugal), depois de terem estado abertas mais de dez horas para permitirem o voto de 33,8 milhões de eleitores para escolherem quais das dez equipas presidenciais, apresentadas pelas coligações políticas, ficarão habilitadas a concorrer ao escrutínio previsto para 27 de outubro próximo. A taxa de participação rondou os 75%.
Os resultados oficiais deverão ser anunciados a partir da próxima terça-feira.
Das dez listas de candidatos à Presidência, assim como para as listas de candidatos às legislativas – em outubro será renovada metade da Câmara de Deputados e um terço do Senado -, apenas terão acesso às eleições gerais as que receberem pelo menos 1,5% dos votos nestas primárias.
De acordo com as sondagens, em outubro, a escolha dos argentinos vai ser entre a reeleição de Macri ou o regresso da ex-Presidente Cristina Kirchner, agora como vice de Fernández.
O objetivo das denominadas Primárias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (PASO) era que os eleitores escolhessem diretamente os candidatos presentes no escrutínio presidencial de 27 de outubro. Na prática, todos os candidatos foram escolhidos pelos partidos.
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