“Eu estou otimista, eu acho que vai haver bom senso e tem de haver bom senso em função da defesa do interesse comum”, declarou Miguel Albuquerque (PSD), em declarações aos jornalistas, após ter entregado o documento ao presidente da Assembleia Legislativa Regional da Madeira, no Funchal.
O chefe do executivo reiterou que “não há nenhuma razão” para que as forças políticas reprovem o Programa do Governo.
“Não há nenhuma razão, a não ser uma razão de ego partidário ou de apetência de poder ou outra qualquer para chumbar a proposta do governo no parlamento”, reforçou Miguel Albuquerque.
O PS e o Chega já anunciaram que irão votar contra o documento e, visto que o PSD não tem maioria no parlamento madeirense, se o JPP também se juntar ao voto contra, o Programa do Governo será chumbado.
A discussão ocorre entre terça e quinta-feira, no parlamento madeirense.
Nas legislativas regionais de 26 de maio, o PSD elegeu 19 deputados, ficando a cinco mandatos de conseguir a maioria absoluta. O PS conseguiu 11 deputados, o JPP nove, o Chega quatro e o CDS-PP dois, enquanto a IL e o PAN elegeram um deputado cada.
Já depois das eleições, o PSD firmou um acordo parlamentar com os democratas-cristãos, ficando ainda assim aquém da maioria absoluta – os dois partidos somam 21 assentos, mas são necessários 24.
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