“Dispomos até ao momento da confirmação de disponibilidade de acolhimento de mais de 550 cidadãos, espalhados pelo país”, afirma o ACM em resposta escrita a pedidos de esclarecimento da agência Lusa.
O ACM assinala que até ao momento recebeu 31 respostas de organizações de acolhimento, “demonstrando a sua disponibilidade para apoiar, em áreas tão distintas como o acolhimento/alojamento, criação de postos de trabalho ou disponibilização de bens essenciais”.
A isto, o Alto Comissariado junta “manifestações de interesse de outras organizações da sociedade civil em dar o seu contributo para apoiar nesta emergência humanitária” que se vive no Afeganistão, sendo que até 20 de agosto um formulário público para cidadãos interessados em colaborar de alguma forma no processo registou 4.429 respostas.
“Este elevado número de respostas tem vindo a ser tratado e as primeiras pessoas já foram contactadas tendo em conta a sua disponibilidade de apoio e atuais necessidades. Em breve serão contactadas os cidadãos que disponibilizaram a sua segunda habitação como local de acolhimento”, frisa o ACM.
A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, indicou na terça-feira que Portugal recebeu nesse mesmo dia 20 cidadãos afegãos que se juntaram aos 66 refugiados que já se encontram então em território nacional.
Acrescentou que o país tinha, na ocasião, capacidade para acolher mais de 400 pessoas refugiadas.
De acordo com o ACM os refugiados afegãos chegados a Portugal nos últimos dias “encontram-se bem de saúde, calmos e ainda a instalarem-se nos espaços onde estão acolhidos”.
Estão neste momento acolhidos em centros de acolhimento na área de Lisboa, referiu.
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