Uma proposta do presidente da câmara da cidade, Femke Halsema, visa o encerramento de um número significativo das janelas que são uma das imagens de marca das ruas do "Red Light District".
Assim, as vitrines vermelhas deverão mudar-se para um “centro erótico” construído especificamente para o efeito, num outro local em Amesterdão, cuja localização ainda está por determinar, noticia o Guardian.
O CDA - Christen Democratisch Appèl (democratas-cristãos) - e o ChristenUnie há muito que pretendem o encerramento das “vitrines”, mas as tentativas de controlar o "Red-Light District" foram alvo de oposição das partes envolvidas na área, no entanto agora foram agora apoiados pelo VVD (Partido Popular para a Liberdade e Democracia), o partido do primeiro-ministr, Mark Rutte, bem como pelo Partido Trabalhista e os Verdes.
"Trata-se de um reinício de Amesterdão como cidade turística", disse Dennis Boutkan, do Partido Trabalhista, citado pelo Guardian.
Diederik Boomsma, do CDA, afirmou que os “turistas são bem-vindos para desfrutar da beleza e liberdade da cidade, mas não a qualquer custo. Temos de intervir com firmeza".
O presidente da câmara justificou que as vitrines deviam ser fechadas, uma vez que as mulheres que trabalham na zona se tinham tornado uma atração turística, atraindo olhares e o abuso. A maioria dos conselheiros concordaram também que a deslocalização era necessária para mudar o tipo de turistas que se sentiam deslocam a Amesterdão.
Atualmente, há ainda uma outra proposta que visa a proibição dos turistas comprarem canábis nos cafés da cidade, mas tem recebido mais relutância, pois há receio por parte dos partidos da coligação da cidade – partido liberal D66, os Verdes, os Trabalhistas e o Partido Socialista – de que a medida promova vendas de traficantes nas ruas.
"Receio um crescimento do consumo nocivo de drogas entre os visitantes e o impacto das vendas na rua nos nossos jovens", disse Alexander Hammelburg, do D66.
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