“Bom, eu acho que tudo correu mal e obviamente o resultado é muito frustrante”, começou por dizer, à saída da reunião, lamentando “a incapacidade do Conselho de tomar decisões e de construir soluções que tenham o apoio maioritário quer no Conselho, quer no Parlamento Europeu”, apontando o dedo ao ‘quarteto’ formado por Polónia, Hungria, República Checa e Eslováquia (o chamado Grupo de Visegrado), bem como ao ministro do Interior italiano e líder da Liga do Norte (extrema-direita), Matteo Salvini.
Segundo António Costa, a maratona negocial “foi um exercício em que alguns membros do Conselho, de todas as famílias políticas, se empenharam muito profundamente, de forma a procurar encontrar uma solução”, mas, salientou, “houve infelizmente algumas forças que se deixaram capturar por aqueles que querem dividir a Europa, a partir do grupo de Visegrado ou de posições como a do senhor Salvini, e que, limitados por essas pressões, acabaram por ser incapazes de sustentar os acordos que foram sucessivamente sendo estabelecidos”.
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