A decisão foi anunciada em conferência de imprensa, após uma reunião da OPEP+, uma aliança que junta a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e 10 outros países, incluindo a Rússia.
O ministro explicou que o país vai também continuar a seguir as limitações com as quais se comprometeu na OPEP+.
A redução voluntária de um milhão de barris por dia entra em vigor em julho e “poderá ser prolongada”, declarou Abdelaziz bin Salman.
A decisão de Riade ocorre depois de os preços recuarem nos últimos meses, apesar de terem sido anunciados cortes inesperados em abril.
A redução de 1,6 milhão de barris por dia aplicada desde maio por nove países, incluindo Arábia Saudita e Rússia, vai manter-se até ao final de 2024, precisou o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, aos jornalistas.
As negociações do grupo duraram várias horas, com os ‘media’ a referirem divergências entre os 23 participantes, que representam 60% da produção mundial de petróleo.
Após difíceis discussões, os Emirados Árabes Unidos conseguiram um aumento na base de cálculo da sua parte na produção de petróleo, segundo a nova tabela divulgada pela OPEP.
Segundo a agência Bloomberg, essa pretensão contou inicialmente com a relutância de Angola, República do Congo e Nigéria.
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