A receita do espetáculo, que conta também com a participação do humorista Fernando Pereira e do guitarrista clássico Silvestre Fonseca, reverte para a Casa do Artista, da Apoiarte, uma associação particular de solidariedade social, que tem como objetivos “apoiar os que começam a atividade”, “promover e dignificar os que estão na atividade” e “proteger os que terminam a atividade”, como se lê numa nota enviada à agência Lusa.
O lar de idosos com, atualmente, 72 residentes, na freguesia lisboeta Carnide, é uma das faces mais visíveis da instituição, onde “se acolhem, em qualquer idade e em qualquer situação da sua vida, os artistas”, segundo a nota da Apoiarte.
“Se considerarmos que a arte perpétua as civilizações teremos de entender que, desde a sua formação até ao fim das suas carreiras, os Estados não podem alhear-se da dignificação dos seus artistas, por isso nos orgulhamos de ter erguido este projeto e pedimos para ele todos os apoios, a todas as pessoas que os possam dar, a todas as entidades que os devam dar”, lê-se no mesmo documento.
A Casa do Artista depende dos apoios do Governo para a área social, da Câmara de Lisboa, e de várias doações de particulares.
A Casa do Artista, além da instalação residencial e de assistência a reformados, com serviços clínicos e de fisioterapia, inclui uma biblioteca, um espaço para exposições e, entre outras valências, o Teatro Armando Cortez, onde se realiza, na segunda-feira, às 21:30, o “Encontro de Amigos”, que conta ainda com Carlos Alberto Moniz, Luís Filipe Borges e Luísa Mirpuri.
A Casa do Artista foi fundada em 11 de setembro de 1999, por um grupo de artistas, entre eles, Armando Cortez, Raul Solnado, Tomé de Barros Queiroz, Jacinto Ramos, Alda Pinto, Manuela Maria, Carmen Dolores e Alina Vaz.
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