O filme norte-americano "It ends with us" (em português, "Isto acaba aqui") tem sido sucesso de bilheteira em vários países como Estados Unidos da América, Brasil ou até mesmo Portugal. E a história atrás dos ecrãs tem gerado ainda mais sucesso e 'burburinho' nas redes sociais.
Baseado no romance bestseller do New York Times, da autoria de Collen Hoover, a estreia conta a história de Lily Blossom Bloom, a personagem principal, que abre uma loja de flores e se apaixona por um neurocirurgião, Ryle Kincaid.
À medida que a relação evolui, Lily é confrontada com o seu passado que envolve questões complexas como o amor, a força pessoal, o abuso e... a violência doméstica, o tema em destaque. A história, inspirada nas experiências pessoais da autora do livro, mostra as escolhas difíceis que são enfrentadas em relações abusivas.
Apesar de a história ter gerado alguma controvérsia pela forma como, inicialmente, foi escrita por Hoover, as polémicas foram transportadas do livro até ao set de filmagens.
Os dois guiões e as filmagens polémicas
Além de atuarem no filme, Justin Baldoni, que dá vida ao neurocirurgião Ryan, e Blake Lively, que interpreta a florista Lily, também dirigem e produzem, respetivamente, a obra cinematográfica.
Os protagonistas, que na trama partilham uma relação amorosa, foram vistos a discutir entre as filmagens de algumas cenas. Posteriormente surgiram relatos de dois guiões diferentes deste mesmo filme: um feito por Baldoni e outro por Lively.
E foi a versão da atriz norte-americana que foi lançada a 9 de agosto deste ano e que estreou nos cinemas a nível mundial. No entanto, há rumores de que o guião foi ainda alterado pelo famoso ator canadiano Ryan Reynolds, marido de Blake Lively, antes de o filme ir para o ar.
Além disso, surgiram outras polémicas relacionadas com as filmagens, sobretudo no que diz respeito às cenas que envolviam beijos entre as personagens. Há quem diga que Justin prolongou algumas das cenas, mais do que seria normal.
Por outro lado, o filme que deveria ter sido lançado no final do ano de 2023, foi lançado apenas neste mês de agosto devido "a uma greve dos escritores".
Já com o lançamento do filme anunciado, as atenções viraram-se novamente para Blake Lively por não mostrar empatia com o tema central do filme durante os eventos de publicidade ao mesmo e por ter desvalorizado a banda sonora que o acompanha, e que inclui Taylor Swift, Lana Del Rey e Cigarettes After Sex.
Com os vários rumores a circular já na internet, rapidamente se levantaram as críticas nas redes sociais a Lively e Hoover. Enquanto a maioria das pessoas criticavam a atriz e a autora do livro, outras elogiavam Baldoni por partilhar fontes e angariar parcerias para ajudar vítimas de violência doméstica e por ser o único que, aparentemente, compreendia a natureza séria do filme.
Ao que tudo indica, no entanto, e de acordo com a revista People, todo o elenco e até mesmo a autora do livro em que o filme se baseia (uma das pessoas que mais apoiou a ideia de Justin interpretar o seu personagem, além de ser dirigir o filme) deixaram de o seguir nas redes sociais.
Após se aperceber do que estava a acontecer, o ator contratou um gestor de relações públicas para lidar com toda a confusão. Acontece que o gestor é a mesma pessoa que foi contratada pelo ator norte-americano Johnny Depp durante o seu julgamento com a ex-mulher, a também atriz norte-americana Amber Heard.
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