A pesquisa, realizada esta semana, avaliou os preços praticados em 21 supermercados da capital timorense e constatou que a diferença dos mesmos entre as diferentes superfícies comerciais chega a ter uma variação de 200%.
Aquela variação foi registada no preço da maçã, da batata e das cenouras.
A Associação de Consumidores analisou um total de 20 produtos, incluindo vegetais, carne, fruta, bebidas, arroz, açúcar, farinha, óleo, leite e ovos.
O preço do saco de 25 quilogramas de arroz, base alimentar dos timorenses, varia entre os 17 e os 19,75 dólares (entre 15,2 e 18 euros), refere a associação.
“Se olharmos para esta tabela de preços, os operadores estão a violar a lei do preço justo e recomendamos ao Governo maior fiscalização e regulação do mercado retalhista”, afirmou o presidente da Associação de Consumidores, António Ramos, em conferência de imprensa.
A Associação de Consumidores concluiu também que o subsídio concedido pelo Governo aos distribuidores ainda não teve impacto no preço ao consumidor.
Após tomar posse, em julho, o Governo timorense reduziu o imposto sobre importações, sobre os alimentos com açúcar, tabaco e subsidiou o arroz.
Dados do Fundo Monetário Internacional indicam que Timor-Leste terá uma inflação média em 2023 de 8,3% devido ao aumento global do preço do arroz e do petróleo.
Os mesmos dados indicam que a inflação pode baixar para 2,5% em 2024.
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