Na carta aberta a todos os grupos de cadeias de hipermercados e supermercados, entre outras superfícies comerciais, a associação pede que “cessem todas as atividades que não correspondem às dos seguranças privados” e dá exemplos.
Arrumar cestos ou carrinhos de compras, ver datas de validade, contar ‘stocks’ nas prateleiras, ajudar nas cargas e descargas ou noutro serviço no armazém, atestar combustível no carro do cliente, colocar desinfetante nos camiões e contentores do lixo, abastecer e limpar as máquinas de café e de água, manusear porta-paletes, conduzir o empilhador ou carregar garrafas de gás são apenas algumas das situações, indica a associação.
“A ASSP quer assim acabar com estas funções ilícitas que 99% dos casos são impostas pelos clientes das superfícies comerciais, sob pena de estes (sob ameaça em algumas circunstâncias) serem transferidos de posto”, afirma a associação.
Na carta aberta publicada na página da ASSP, a associação indica que “tem recebido constantemente queixas” e observado estas situações em todo o país através dos delegados sindicais e seus associados.
“A principal obrigação do profissional do segurança privado é garantir a segurança de pessoas”, destaca a associação.
A ASSP solicita “o rigoroso cumprimento da Lei da Segurança Privada” e avisa que irá acionar “as entidades competentes para atos de fiscalização e respetiva contraordenação” se tal vier a ser necessário.
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