Lúcia Oliveira Leite falava à agência Lusa após mais de três horas de reunião de quatro sindicatos representativos dos enfermeiros (SEP, Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros, Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal e Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira), associações profissionais e movimentos de apoio, que decorreu na sede nacional da UGT, em Lisboa.
“Que o Governo utilize um ‘modus operandi’ que o sistema, a máquina do Estado, costuma utilizar, de apresentar uma proposta, dar 10 dias aos sindicatos para se pronunciarem, com o agendamento prévio em Conselho de Ministros, (…) se o Governo se preparar para apresentar uma coisa não negociada como um ato consumado, pode contar que os enfermeiros vão sair do hospital para a rua e fazer, se calhar, coisas mais criativas”, do que uma greve.
“Uma coisa dizemos: se a proposta não tiver a categoria de enfermeiro especialista, se não tiver a categoria de enfermeiro-chefe e se não cumprir aquilo que são os requisitos básicos das reivindicações, não vamos aceitar que venha a ser publicado como uma carreira para os enfermeiros”, vincou.
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