“A simplificação, modernização e digitalização da relação entre os portugueses no estrangeiro e os serviços públicos portugueses muito contribuirão para melhorar os tempos de resposta dos serviços consulares e a satisfação dos seus utentes, os portugueses que vivem fora do território nacional”, lê-se num comunicado da organização.
Para esta associação, os oito serviços recentemente lançados “cobrem uma parte significativa das interações com os consulados”.
A TSP apresentou um conjunto de sugestões que, acredita, melhoram os serviços, como o pré-preenchimento de alguns dados através dos que constam no cartão de cidadão.
“O pedido de comprovativo de residência faz sentido para atualizar a morada do cartão de cidadão, mas se a morada que está a ser introduzida for a que já consta do cartão de cidadão, é um passo desnecessário e contraproducente, quando estamos em busca de uma simplificação dos processos”, prossegue o movimento.
No caso de moradas portuguesas, “a introdução dos dados de freguesia, concelho e distrito é desnecessária, pois estes dados podem ser inferidos do código postal”, refere.
A TSP continua a defender a ativação da chave móvel digital e a correção de morada do cartão de cidadão.
O Consulado Virtual, com acesso através do Portal das Comunidades, é uma medida Simplex, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência, que “aproxima os serviços da administração pública das comunidades portuguesas residentes no estrangeiro e dá continuidade a uma transformação digital e desmaterialização do sistema consular”, segundo o Governo português.
O serviço entrou em vigor em 7 de junho.
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