Num vídeo publicado na rede social X, a mulher, membro do "Riposte Alimentaire" (Resposta alimentar) — um grupo de ativistas ambientais e defensores da produção sustentável de alimentos — cola um cartaz vermelho sobre o quadro “Coquelicots” (Papoilas) de Claude Monet, pintor impressionista francês.
“Esta imagem de pesadelo é o que nos espera se nenhuma alternativa for colocada em prática”, diz a ativista no vídeo, referindo-se ao autocolante que mostra uma paisagem apocalíptica em chamas.
A pintura de Monet, concluída em 1873 e que mostra pessoas com guarda-sóis a passear por um campo de papoilas, estava protegida por vidro.
“Depois de ser examinada e tratada por um restaurador, a obra foi novamente pendurada”, disse à AFP a direção do museu, anunciando a sua intenção de abrir uma ação judicial.
O grupo Riposte Alimentaire assumiu a responsabilidade por vários ataques a obras de arte, numa tentativa de chamar a atenção para a crise climática.
Duas ativistas climáticas atiraram em fevereiro sopa contra o quadro 'Le printemps' (Primavera) do famoso pintor francês impressionista Claude Monet, exposto no Museu de Belas Artes de Lyon, em França.
Em janeiro, atiraram sopa à obra-prima de Leonardo da Vinci, Mona Lisa, exposta no Museu do Louvre.
O grupo Riposte Alimentaire defende uma solução alternativa para o desafio climático e a segurança alimentar, propondo que os alimentos sejam incluídos no regime de Segurança Social no âmbito de uma transformação da agricultura para torná-la mais sustentável e que pague de forma justa aos profissionais da área.
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