“A grande novidade é que estou de regresso à pista, nos 10.000 metros, em Tóquio, no próximo ano. Espero que não tenha perdido a minha velocidade e vou treinar no duro”, disse o atleta, nascido na Somália há 36 anos, num vídeo colocado no Youtube.
Depois do seu último título mundial em 2017, nos 10.000 metros, em Londres, Mo Farah decidiu dedicar-se em exclusivo às provas de estrada, conquistando em 2018 a maratona de Chicago, com um recorde da Europa de 2:05.11 horas, mas muito longe do máximo mundial do queniano Eliud Kipchoge (2:01.39).
O anúncio do atleta britânico acontece numa altura em que foi aberto pela Federação Britânica de Atletismo (UKA) um inquérito independente ao seu antigo treinador Alberto Salazar (entre 2011 e 2017), suspenso em setembro por quatro anos por “incitação” ao doping pela Agência antidoping americana (Usada).
“Como já tinha afirmado, não há nenhuma acusação contra mim, não fiz nada de mal. As acusações são claras e são apenas em relação a Alberto Salazar”, disse, em outubro, Mo Farah, quando confrontado com o caso do seu ex-treinador.
Mo Farah conquistou as medalhas de ouro olímpicas nos 5.000 e nos 10.000 metros em Londres (2012) e no Rio de Janeiro (2016) e, em Mundiais, sagrou-se três vezes campeão nos 5.000 (2011, 2013 e 2015) e outras tantas nos 10.000 (2013, 2015 e 2017).
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