Segundo um comunicado da Junta da Extremadura (o governo regional), os 8.500 hectares são um cálculo aproximado do terreno queimado porque dentro do perímetro do fogo há “numerosas ilhas de vegetação que não arderam”.

O incêndio deflagrou na quarta-feira à noite na comarca de Hurdes e alastrou para a de Serra de Gata, ambas na província de Cáceres, com as chamas a afetarem zonas que estão a poucas dezenas de quilómetros da fronteira com Portugal (na região da Beira Baixa).

Portugal enviou hoje um grupo de 100 operacionais e cerca de 30 viaturas em resposta a um pedido de assistência, para combate a incêndios florestais, feito pela Proteção Civil espanhola.

O incêndio está a ser combatido por mais de 500 pessoas, incluindo militares.

Por causa do incêndio, cerca de 700 pessoas foram retiradas de casa, em diversas localidades, e devem passar a próxima noite ainda em alojamentos provisórios, disse a responsável da proteção civil do governo da Extremadura, Nieves Villar, aos meios de comunicação no local.

Nieves Villar disse que na tarde de hoje a situação era mais otimista do que no início do dia por já estarem a notar-se “resultados positivos do trabalho” de combate ao incêndio, embora o fogo continuasse por controlar.

“Estamos otimistas porque graças ao reforço e à pressão de tantos meios estamos a ver resultados favoráveis”, afirmou.

O incêndio não está, porém, “controlado, nem estabilizado”, ressalvou.

Segundo as autoridades espanholas, o incêndio alastrou por causa do vento e há suspeita de origem criminosa.

Espanha, como a generalidade do sul da Europa, enfrenta um novo ano de seca e registou nas últimas semanas temperaturas historicamente elevadas para a época.

Coincidindo com a seca e com o calor, Espanha já registou este ano grandes incêndios florestais, como um fogo que queimou pelo menos 4.000 hectares no leste do país no final de março.

No final do mês de março, Espanha registou mesmo uma onda de fogos, com dezenas de incêndios em várias regiões do país.

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