A apresentação pública da "marca de identidade dos transportes públicos da AMP" aconteceu hoje na sede da instituição, no Porto, após a reunião mensal do Conselho Metropolitano, e foi feita pelo presidente da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues.
Segundo o também autarca de Vila Nova de Gaia, a nova imagem acaba por ter como pressuposto o "trabalho conjunto que foi feito" pelos municípios no âmbito do concurso público de transporte rodoviário na região, lançado no início de 2020 e que se arrastou mais de dois anos, fruto de várias impugnações.
"Por mais dificuldades que nós tenhamos, estamos sempre mais fortes se estivermos juntos. Por muitos desafios que tenhamos pela frente, nós estamos melhores se estivermos unidos", disse, acrescentando que a proposta de marca apresentada pela empresa Bastarda "simboliza muito bem" esta mensagem.
Pela empresa, o diretor criativo Bruno Sousa detalhou que a marca, "na sua leitura, traz essa união dos 17 municípios [da AMP" e depois, na própria palavra, existe "o verbo ir", que dá a "sensação de mobilidade" e "leitura de percurso".
"Este percurso, depois, é feito e realizado, do ponto de vista visual, com este desenho em linha com várias camadas", tendo ao longo das linhas finas do logótipo a presença de quatro cores sobre o preto.
Segundo Bruno Sousa, o azul remete a ligação ao rio e ao mar, o amarelo dá uma "representação clara" dos munícipes, o verde transporta "para o lado sustentável" da marca e do projeto de transportes, e o terracota traz "uma leitura dos diferentes municípios", com uma "ligação à geografia".
Na apresentação foi ainda mostrada uma imagem não vinculativa de um futuro autocarro com a marca UNIR, com uma disposição horizontal, ao longo de todo o veículo, de azul na base, preto à altura das janelas e branco no topo, com as linhas finas das quatro cores da nova marca distribuídos um pouco por toda a viatura.
O serviço de conceção da marca foi atribuído, por ajuste direto, à empresa Bastarda Lda., por 12.250 euros, de acordo com o portal Base, e a nova imagem já está disponível no 'site' da Área Metropolitana do Porto.
O surgimento da nova imagem surge na sequência do concurso público de 394 milhões de euros, adjudicado inicialmente por 307,6 milhões, que acaba com um modelo de concessões linha a linha herdado de 1948 e abrange uma nova rede uniformizada de 439 linhas, incluindo bilhete Andante, com a frota de autocarros a dever apresentar "uma imagem comum em todo o território".
Os contratos para os cinco lotes da AMP Norte Nascente (Santo Tirso/Valongo/Paredes/Gondomar), Norte Poente (Póvoa de Varzim/Vila do Conde), Sul Nascente (Santa Maria da Feira/São João da Madeira/Arouca/Oliveira de Azeméis/Vale de Cambra), Sul Poente (Vila Nova de Gaia e Espinho) e Norte Centro (Maia/Matosinhos/Trofa) já foram assinados e aguardam visto do Tribunal de Contas.
Os responsáveis da AMP têm apontado o final do primeiro semestre como data prevista para o arranque da nova rede.
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