De acordo com o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, a bactéria foi detetada num dos balneários do equipamento, na sequência dos resultados dos mais recentes relatórios laboratoriais bacteriológicos de rotina.

“Já começámos os trabalhos de acordo com as portarias e as exigências sanitárias para este tipo de situação e hoje iniciámos também os trabalhos para o controlo e extinção da bactéria”, revelou.

Apesar de a situação não afetar diretamente a qualidade da água da piscina, nem comprometer a sua utilização, o município decidiu proceder ao encerramento preventivo dos tanques das piscinas e dos balneários, como medida de precaução.

“Não temos uma data certa para poder reabrir, porque vamos passar por um período de Natal e ano novo e [existem] também questões relacionadas com os laboratórios de análises clínicas, mas importa sublinhar que já tomamos as medidas que tínhamos de tomar”, argumentou.

De acordo com o autarca, apenas o ginásio continuará em funcionamento naquele complexo, sem que, contudo, seja possível utilizar os balneários.

A bactéria ‘legionella’ é responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia.

Podendo ser contraída por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada, a infeção, apesar de grave, tem tratamento efetivo.