“Estamos a fazer tudo o que podemos para que as futuras gerações vivam em paz”, afirmou Ban Ki-moon, perante a assembleia-geral da ONU, culminando dez anos como responsável máximo da organização.
No final da sua intervenção, Ban desejou ao seu sucessor, António Guterres, e a todos os membros da ONU “paz, prosperidade e sucesso”.
O discurso de Ban Ki-moon antecedeu o juramento do antigo primeiro-ministro António Guterres, que se tornará o nono secretário-geral das Nações Unidas, cargo que desempenhará a partir de 01 de janeiro de 2017.
Antes, o plenário aprovou, por aclamação, uma resolução de tributo a Ban Kim-moon, que cumpriu dois mandatos como secretário-geral da ONU, num total de dez anos.
O presidente da assembleia-geral, Peter Thomson, transmitiu um “profundo agradecimento” a Ban Ki-moon, destacando o seu legado duradouro e “compromisso com a paz, direitos humanos, justiça e igualdade”.
Peter Thomson destacou como os três principais legados de Ban Ki-moon o seu contributo “incansável para chamar a atenção para as consequências catastróficas do aquecimento global”, o seu papel na definição da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e a sua luta a favor da igualdade de género e defesa dos direitos das mulheres, tendo sido “o primeiro secretário-geral da história a declarar-se como feminista”.
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